Projeto do Instituto Mauá beneficia artesãos do interior da Bahia
Para incentivar a profissionalização dos empreendimentos de artesanato na Bahia e impulsionar o trabalho cooperado ou associado, o Instituto Mauá lança o projeto Saber, Fazer e Empreender. Ao todo, 21 cidades (Barreiras, Banzaê, Caetité, Campo Alegre de Lourdes, Capela do Alto Alegre, Caravelas, Correntina, Euclides da Cunha, Gandu, Guanambi, Heliópolis, Ibicoara, Ipirá, Morro do Chapéu, Paramirim, Prado, Rodelas, Santa Terezinha, São Sebastião do Passé, Senhor do Bonfim e Teixeira de Freitas) serão contempladas com apoio técnico para estruturação da produção por um período mínimo de dois anos.
“O projeto busca a autonomia das comunidades do interior da Bahia para que elas se tornem autossuficientes e possam sobreviver do seu ofício”, afirmou a diretora-geral do Mauá, Emília Almeida.
Para isso, foi lançado o edital de seleção pelo Concurso Público de Projetos de Fortalecimento do Artesanato da Bahia, direcionado a pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que tenham atuação comprovada no estado, no desenvolvimento de atividades correlatas ao artesanato, há pelo menos dois anos. As instituições têm até o dia 18 de outubro para enviar propostas de apoio à produção artesanal nas comunidades determinadas pelo edital.
As propostas selecionadas contarão com recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza do Estado da Bahia (Funcep), com um montante total de R$ 2,750 milhões. Como contrapartida, as instituições contempladas devem providenciar toda a infraestrutura necessária para a sua execução. Também estão previstas parcerias com as prefeituras, para acordos de cooperação técnica.Além do estímulo à formação e desenvolvimento de redes socioeconômicas de produção, comercialização e consumo, o Saber, Fazer e Empreender inclui a realização de capacitações, de acordo com a demanda de cada localidade, desde a elaboração e design de produtos à formação de preço e acesso ao mercado. “Atende tanto ao desenvolvimento da cadeia produtiva do artesanato, quanto à qualidade de vida das comunidades, já que contribui com a geração de trabalho e renda”, disse Emília Almeida.
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